Ecommerce: plataformas, estrutura, equipe e conhecimentos necessários

Alexandre Fattori
Por Alexandre Fattori | 05/05/2022 | Atualizado em 13/05/2022

Especialista em marketing digital, com mais de 15 anos de experiência, formado em comunicação pela ESPM, pós-graduado em marketing pela FGV.

Tempo de leitura: 11 minutos

Quem tem loja virtual sabe que precisa estar constantemente atento às rápidas transformações deste universo.

Mas afinal, você sabe o que é preciso para crescer um e-commerce

Inegavelmente, o comércio a partir da internet é um dos modelos de negócio mais rentáveis da atualidade. No entanto, para criar um negócio de sucesso nesse segmento é preciso fazer tudo de forma correta, o mais “redondinho” possível, digamos assim.

Afinal, se queremos posicionamento orgânico, tráfego e conversão, temos que caminhar em direção a isso, certo? Então comecemos do zero.

Neste guia que você vai ler a partir de agora, a Alt Grupo compilou as principais informações sobre a abertura de um e-commerce. Descubra como deve ser a estrutura, quais as plataformas necessárias, conhecimentos e muito mais.

Você vai ler neste artigo:


Plataforma de e-commerce: como escolher a melhor?

É preciso iniciar bem do começo, com perdão da redundância. Embora esta possa ser uma frase feia, ela é verdadeira. Você não vai conseguir chegar ao patamar de um Mercado Livre, de uma Amazon, da Magazine Luiza ou das Lojas Americanas de uma hora para outra.

Se você fizer um curso online sobre a criação de e-commerce, vai descobrir que um dos principais pontos é a plataforma. Trata-se de um modelo de página bem diferente de um site tradicional. Como você sabe, ao acessarmos uma loja virtual, são muitos os elementos.

Existem produtos, preços, botões, imagens, códigos e outros detalhes que são próprios do mercado eletrônico. Daí vem a importância de escolher uma plataforma com recursos especiais. Isso porque você não pode simplesmente criar um site tradicional, tendo em vista que páginas web comuns não são adaptadas para vendas.

Atualmente, está disponível uma série de plataformas para a criação de e-commerces. A partir de um pequeno investimento, é possível criar uma loja completamente digital em poucos passos.

E mais: você pode criar do zero ou escolher temas pré-definidos. Mas quais as melhores plataformas? Depende! As mais adequadas são aquelas que você julgar fáceis de se administrar, de modo que os recursos sejam suficientes. Claro que verificar as avaliações dos usuários também é um ótimo artifício.

 

O que considerar ao optar por uma plataforma de e-commerce?

Há alguns itens básicos para considerar antes de “bater o martelo” sobre a plataforma eleita. Isso porque o seu e-commerce deve ter como objetivo principal a conversão. De nada adianta um alto número de acessos e visitantes se você não consegue fechar a venda, certo? Por isso, todo detalhe importa!


Estrutura necessária

Este quesito é fundamental. Diz respeito aos recursos que vão fazer parte do seu comércio eletrônico. Lembre-se de que, diferente dos sites, as páginas de venda possuem alguns elementos específicos.


Métodos de pagamento

O seu e-commerce deve possuir um sistema de pagamentos, para que os visitantes sejam capazes de realizar compras de forma digital. De acordo com uma pesquisa da Opinion Box, ainda que o pagamento em dinheiro seja massivamente utilizado, uma parcela cada vez maior costuma utilizar o cartão de crédito (67%), débito (65%) e boleto bancário (59%).

Atualmente as principais lojas online aceitam uma grande variedade de meios de pagamento, inclusive o recente PIX, as contas digitais e as carteiras eletrônicas, a exemplo do PayPal. Quanto mais opções de pagamento você oferecer, melhor. O importante é ter em mente que independentemente da forma escolhida, o usuário deve acessar uma página segura.
Segurança na web é cada vez mais primordial.


Carrinho de compras

O carrinho de compras é um espaço em que os compradores podem analisar todos os itens que foram selecionados dentro da loja. Ele é muito importante, pois assim as pessoas não precisam comprar item por item.

Os visitantes entram na sua loja, escolhem os produtos e depois realizam a compra. Antes do pagamento, é possível adicionar ou remover novos produtos ao carrinho. Esse é um recurso que deve fazer parte da estrutura.


Cadastro de usuários

Para aumentar a segurança das transações, as plataformas e-commerce permitem que os usuários façam um cadastro. Desta forma, cada cliente pode editar o seu perfil, atualizar as informações e controlar seus pedidos.


Preços e imagens

Por se tratar de um comércio eletrônico, os produtos devem exibir o preço e condições de pagamento. Existem recursos específicos que auxiliam na categorização dos produtos em preços, com uso ou não de descontos ou ofertas.


Controle de estoque

Se o seu e-commerce trabalha com estoque de produtos, a sua plataforma deve contar com um recurso de controle de estoque. Assim, a cada compra realizada, o sistema contabiliza as quantidades disponíveis, informando se ainda existem exemplares.

Esses são alguns exemplos de recursos que devem estar presentes para que um e-commerce possa ser criado.


Equipe de e-commerce faz toda a diferença

Faz tanta diferença que este é um ponto que merece destaque. A equipe profissional precisa estar calibrada. É claro que muitos empreendedores começam seus negócios digitais de maneira individual, sem contratar ninguém.

Entretanto, saiba que com o passar do tempo, especialmente com o crescimento do negócio, a contratação de pessoas se torna inevitável. Mesmo sendo um negócio virtual, é impossível fazer tudo sozinho por muito tempo.

Afinal de contas, são muitas tarefas a serem executadas. Por exemplo, é preciso responder a clientes que entram em contato, analisar o estoque, controlar o faturamento e as despesas etc. Todas essas tarefas demandam muita atenção por parte do profissional responsável.

Assim, com o crescimento do seu e-commerce, vale à pena contratar funcionários, para que te ajudem no dia a dia. No começo a sua equipe pode ser pequena, apenas com os membros indispensáveis para a realização das suas atividades.

Com o crescimento gradativo da plataforma, o número de pessoas contratadas também aumenta. Além dos profissionais envolvidos em tarefas internas, conte com profissionais especialistas em marketing, vendas e finanças. Monte um time que seja completo, com profissionais com expertise em cada grande área.

 

O que é preciso saber antes de criar um e-commerce?

Agora vamos falar de um detalhe fundamental para criar um e-commerce de sucesso: o conhecimento (que, já diz o ditado, nunca é demais). A estrutura e plataforma são elementos que podem ser facilmente contratados. Já o conhecimento é um aspecto mais pessoal e subjetivo.

Depende da forma como o empreendedor observa o mercado, quais são as suas pretensões e objetivos. E para ter um e-commerce, são necessários muitos conhecimentos. Em primeiro lugar, é preciso compreender o mercado consumidor como um todo. Existem muitos padrões de comportamento que determinam como as pessoas se comportam em sociedade.

Além disso, é importante saber tudo sobre o marketing digital, tendo em vista que o comércio eletrônico opera de forma online. Você deve saber como conquistar clientes, como melhorar a imagem do seu empreendimento e como vender mais.

Todos esses são conhecimentos que podem ser adquiridos através do treinamento e capacitação pessoal. Fazer um curso online pode ser, inclusive, uma boa ideia, para que você tenha todos os conhecimentos que são necessários para criar um e-commerce.

Onde divulgar uma loja virtual? Esta é a etapa em que soltar a criatividade e apostar em um bom planejamento de marketing digital se faz necessário.

 

Marketing de e-mail

O marketing por e-mail é um dos canais de aquisição mais eficazes que existem. De acordo com alguns estudos, o e-mail é 40 vezes mais eficaz do que a mídia social para aquisição de determinados públicos.

Existem muitas maneiras de incorporar o marketing por e-mail à sua estratégia de marketing digital. Com uma combinação inteligente de conteúdo educacional, você pode incorporar CTA’s estrategicamente para comprar seus produtos/serviços.

Vale salientar que o call-to-action (CTA) diz respeito a qualquer chamada que leve o leitor a realizar alguma ação.

O benefício adicional é que, com o foco na construção de público, você pode manter o seu negócio na cabeça dos clientes em potencial que não estão prontos para comprar imediatamente. Apenas certifique-se de evitar listas de e-mail compradas.

Crie suas próprias listas de e-mail.

 

Marketing de vídeo

O vídeo é envolvente, acessível e cada vez mais popular. Permite que você acesse o segundo maior site de pesquisa do mundo - o YouTube. 

Isso abre oportunidades de monetização adicionais e torna mais fácil para você obter o tráfego da pesquisa do Google com muito pouco esforço.

O único problema? A barreira de entrada é muito maior do que outros canais de marketing. Mas isso pode ser uma bênção, já que a concorrência será bem menor...

 

Conteúdo

Com todo o foco em vídeo e podcasting, pode parecer que o marketing de conteúdo não é mais tão popular quanto costumava ser. Engano seu: apenas nos blogs do WordPress.com, mais de 20 bilhões de páginas são lidas a cada mês.

Isso não é tudo. Um estudo da HubSpot revelou como as empresas que produzem conteúdo obtêm cerca de 55% mais tráfego em seu site do que as empresas que não o fazem. A produção de conteúdo é um requisito para explorar a enorme quantidade de tráfego que o Google pode enviar para o seu site.

Então, o que isso significa para o seu negócio? Você precisa de uma estratégia de blog que não apenas gere conversões, mas gere engajamento e permita que você construa um público de pessoas que querem ouvir o que você e a sua empresa tem a dizer.

E sempre que você publicar novo conteúdo, faça uso de todas as plataformas de distribuição de conteúdo disponíveis. 

O mesmo se aplica à publicidade paga. A criação de conteúdo de qualquer tipo é um grande investimento. Você está desperdiçando esse investimento se não o está apoiando com publicidade paga.

 

Publicidade paga

Algumas estratégias de marketing, como SEO e mídia social, podem levar algum tempo para gerar resultados significativos; a publicidade paga, como a publicidade PPC (Pay-Per-Click), permite que você direcione o tráfego para suas ofertas imediatamente.

Você obtém mais controle e a segmentação é mais fácil. Além disso, há o benefício adicional de anúncios de retargeting.

Como resultado, não é de admirar que se espere que os gastos com anúncios cheguem a 500 bilhões de dólares até 2023.

E há muitas plataformas que você pode usar. Anúncios do Facebook, Google Ads, Anúncios do Gmail, Criteo, etc.

Seus anúncios podem ser tão simples ou complexos quanto necessário. De anúncios baseados em texto com uma imagem simples, anúncios de banner estáticos, anúncios de banner animados, anúncios de vídeo ou anúncios de áudio (por exemplo, Spotify).

 

SEO (otimização de mecanismos de pesquisa) 

O Google é o mecanismo de pesquisa mais popular do mundo. 40.000 pesquisas acontecem a cada segundo.

No tempo que levei para encontrar as estatísticas acima, mais de 7,2 milhões de pesquisas aconteceram no Google.

SEO pode levar tempo e investimento, mas uma vez que comece existe um potencial enorme uma grande quantidade de tráfego e vendas. E o que é melhor, se você parar de investir, dificilmente perderá todo o tráfego ganho. Ao contrário dos anúncios....

 

Marketing de influência

O marketing de influenciadores é um tópico quente no espaço de marketing e já faz um bom tempo.

Com o peso das redes sociais e algumas pessoas tendo verdadeiras marcas nas redes sociais, com milhares de seguidores, este tipo de marketing passou a ganhar muitos adeptos. 

Porém, o marketing de influenciador é fácil de errar. Não apenas da perspectiva da marca, mas também da perspectiva do influenciador. 

Isso ocorre principalmente porque as marcas são novas no marketing de influência, então não têm uma estratégia em vigor e a maioria dos influenciadores não tem experiência profissional em negócios. 

A chave é ter um processo sólido onde você analisa o alcance do influenciador e delineia os principais resultados. Essas entregas precisam ser construídas de forma a tornar o acordo lucrativo para ambas as partes.

 

Conclusão

Neste guia, mostramos apenas como iniciar um e-commerce. Há muito mais a abordar.

Sendo um dos modelos de negócio mais lucrativo dos últimos tempos, milhares de pessoas estão desenvolvendo projetos de comércio eletrônico.

Conforme explicamos, para que um projeto consiga gerar resultados, ele deve ser desenvolvido de forma correta, seguindo alguns métodos e procedimentos.

É preciso escolher a plataforma e os recursos, montar uma equipe e aprende tudo sobre o mercado digital.

Seguindo as dicas desse artigo você será capaz de criar uma plataforma de vendas poderosa, que possa proporcionar bons rendimentos financeiros.

Abrir um e-commerce pode ser a chave para a sua ascensão ao topo!

Ficou dúvida ou tem uma opinião para compartilhar? Conte conosco!


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