O Google Analytics é um dos maiores aliados de empreendedores, apesar de muito pouco usado.
A maioria usa a ferramenta para saber simplesmente quantos acessos teve o site durante o mês ou outro período.
O que é muito pouco perto do que a plataforma pode oferecer.
O que nos leva a primeira pergunta.
O que é Google Analytics
Google Analytics é uma plataforma de web analytics que fornece dados valiosos sobre a performance de sites, lojas e aplicativos, tornando possível a análise das métricas e do planejamento de estratégias para melhorias nos negócios.
Mas mais do que isso, o Google Analytics permite conhecer melhor o seu público, entendo qual a idade ou sexo dos usuários que mais convertem.
Ele também permite entender como está a performance das suas campanhas, quais páginas precisam de uma melhoria e ainda como está o seu site em relação a outros similares.
Mas como medir o tráfego de um site?
Nesta sessão, você saberá todos os segredos dessa poderosa ferramenta e como ela pode ser útil para o seu empreendimento.
Passo 1: Visão geral
Logo na página inicial, você terá acesso a dados gerais do seu website, e uma aplicação na qual você pode selecionar o período de intervalo de análise.
O quadro logo abaixo revelará as seguintes informações:
Sessões: Revela o número de visitas ao seu site durante um determinado período selecionado;
Usuários: É o número de usuários únicos que visitaram o site — isto quer dizer que as pessoas que acessaram mais de uma vez o seu site são contabilizados apenas uma vez. Muitas pessoas confundem sessões com usuários, ou não entendem a diferença. A diferença básica é que sessões contabiliza visitas e usuários, como dito, contabiliza as pessoas que acessaram o site. Uma pessoa pode visitar inúmeras vezes. É por isso que o número de sessões é maior do que o de usuários;
Visualizações de página: É o número total de páginas visualizadas dentro de um mesmo domínio, como a página inicial, o blog, contato etc;
Páginas/Sessão: Essa métrica demonstra a média do número de páginas que um usuário acessa a cada visita ao site;
Duração média da sessão: É o tempo médio da duração da visita do usuário.
Taxa de rejeição: A porcentagem de usuários que abandonam o seu site após visitar uma única página;
Porcentagem de novas sessões: Demonstra a porcentagem de usuários que visitaram o seu site pela primeira vez.
Após isso, você terá acesso a informações de tráfego como o percentual de visitantes por idioma, cidade e país; os principais navegadores, sistemas operacionais e dispositivos utilizados para chegar ao seu site.
Nas abas laterais à esquerda, é possível observar dados de tráfego segmentados por interesse, geograficamente, por comportamento, entre outros.
Passo 2: Aquisição
Aqui, é onde são reveladas as fontes de tráfego.
Elas podem se dar através de referências em outros sites (ou backlinks), via mecanismos de buscas (como Google eBing), sociais (redes sociais como Facebook e Twitter) e diretamente, que é quando o usuário digita o endereço diretamente no navegador.
É aqui também o local para analisar a efetividade das campanhas de links patrocinados realizadas por meio do Google AdWords.
Passo 3: Comportamento
Você também pode ter acesso a dados relativos a páginas individuais do website e descobrir, por exemplo, quais são as sessões mais visitadas e os posts de blogs que estão gerando maior tráfego.
Essas informações podem ser valiosas, pois permitem a análise de performance de cada uma das abas e páginas.
Também é possível verificar dados específicos delas, como os dados genéricos especificados no passo 1, além de páginas de destino e páginas de saída (ou abandono do site).
Há também a possibilidade de observação na performance do site, como a velocidade de carregamento, por exemplo.
As informações relativas às pesquisas internas, realizadas dentro do próprio website também são disponibilizadas.
Passo 4: Conversões
Por último, importantíssima para analistas, profissionais de marketing e empresários querendo saber como está o $$$.
As conversões propiciam a possibilidade de criar e acompanhas as metas, que podem ser desde cotações/orçamentos, vendas até download de materiais ricos.
Mas principalmente, o relatório de conversões é fundamental para as lojas virtuais e e-commerces.
Agora que você já sabe como medir o tráfego de um site, é hora de analisar as suas métricas e desenvolver estratégias para a melhoria de resultados!
Como criar uma conta no Google Analytics
Para criar uma conta no Google Analytics, primeiro crie uma conta Google.
Se você já possui um gmail ou conta no Youtube, ou algum outro serviço Google, então você já possui uma conta Google.
Após, comece a criação da conta.
Agora, o próximo passo é configurar sua conta no Google Analytics.
De o nome da sua empresa.
Depois, crie a propriedade no Google Analytics.
Preencha o nome da propriedade com o seu site e tipo (site ou app?)
Selecione o país, o seu fuso e a moeda.
Após, clique em opções avançadas.
Sugiro você criar sua conta no Google Universal Analytics.
Recentemente, o Google criou uma atualização do Google Analytics, nomeado como Google Analytics 4.
A plataforma está ainda em beta, e muitos recursos estão em fase de testes e aprimoramentos, desta forma, sugiro você optar, neste momento, pelo universal analytics.
Porém, nada impede que você crie as duas contas.
A última etapa é preencher algumas informações.
Elas não são importantes para o uso do Google Analytics em si, provavelmente, trata-se de alguma pesquisa do Google para entender o público usuário da plataforma e usar estas informações em melhorias para o produto.
Agora é só finalizar e começar a usar.
Métricas x Dimensões: Qual a diferença?
Esta é uma dúvida extremamente comum.
Podemos definir métricas como dados quantitativos.
Já as dimensões são atributos dos dados.
Se você quiser resumir, entenda as métricas como números.
No Google Analytics, as métricas são posicionadas nas linhas, enquanto as dimensões aparecem em colunas.
Nem todas as métricas podem ser combinadas com todas as dimensões.
Cada dimensão e métrica tem um escopo: nível do usuário, nível da sessão ou nível do hit.
Segundo o Google, só é recomendado combinar dimensões e métricas que compartilham o mesmo escopo.
Por exemplo, Sessões é uma métrica com base em sessões.
Sendo assim, ela só pode ser usada com dimensões no nível da sessão, como Origem ou Cidade.
Entendido?
Segmentos do Google Analytics
Se você quiser realizar algumas análises avançadas, pelas próprias limitações do Google Analytics como não poder juntar qualquer métrica e dimensão (como dito acima), poderá trabalhar com os segmentos do Google Analytics.
Com os segmentos, é possível destacar um segmento do tráfego, filtrá-lo e analisar através das métricas e dimensões do Google Analytics e os relatórios padrão da plataforma.
Na medida que você seleciona os segmentos, você poderá identificar o percentual do tráfego correspondente.
O relatório para mensurar suas campanhas
O relatório de canais origem/mídia oferece uma visão precisa para mensurar suas fontes de tráfego.
Quer saber quantos converteram da sua campanha?
Você pode ver, por exemplo, os dados da sua campanha do Facebook no Google Analytics através deste relatório.
Como configurar conversões ou metas no Google Analytics
Um ponto essencial para o sucesso da sua análise é configurar as suas metas no Google Analytics.
Através destas metas, você poderá analisar efetivamente os seus investimentos em marketing digital.
Sem elas, tudo vira achismo.
Existem 4 tipos de conversões:
- Destino: se você possui uma página de destino em que o usuário é direcionado após preencher um formulário ou comprar um produto, você poderá criar uma conversão do tipo de destino;
- Duração: É uma meta que computa os usuários que passaram um tempo específico em seu site. Não recomendo você utilizar este tipo de meta, apenas em casos específicos como portais de conteúdo ou blogs cujo objetivo seja fazer o usuário ficar tempo específico no seu site;
- Páginas p/ visita: É a meta que chamamos de engajamento ou profundidade de visita. Novamente não recomendo a utilização deste tipo de meta;
- Evento: É o tipo de meta mais comumente usada. A meta de evento dispara quando algum tipo de ação é realizada. Ela oferece mais liberdade porém, você precisará do auxílio do desenvolvedor para configurá-la ou se preferir por conta através do gerenciador de tags do Google, o Google Tag Manager. Entretanto, o Tag Manager não é o ideal para iniciantes e requer conhecimentos mínimos sobre HTML/CSS para a configuração deste tipo de meta.
E você? Já teve alguma experiência com o Google Analytics?
Conta pra gente nos comentários.